Oi, amigo leitor. Começou dia 25/08 e encerrou-se hoje, dia 27/08, no Hotel Hilton aqui em Belém, mais uma etapa de formação do Curso de Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100h). São cerca de 150 professores multiplicadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional –NTE de 7 estados da região Norte: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins. Este é continuação da formação da etapa de 40 horas, iniciada na Academia de Tênis, em Brasília, onde estivemos no mês de junho passado.
O ProInfo é um programa da Secretaria de Educação a Distância - SEED/MEC criado em 1997 em parceria com as Secretarias de Educação Estaduais e Municipais, para promover o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação –TIC na rede pública de ensino fundamental e médio.
Durante o último governo o Proinfo ficou num estado hibernativo e quase se esfacela. Nalguns estados praticamente ficou inoperante e alguns NTE chegaram a fechar, e seus professores,todos com especialização em Informática na Educação, obrigados a abandonar a causa. Aqui no Pará, p.ex. o programa ficou sendo cozido em banho-maria.
Até parecia que melhorar o processo de ensinar e aprender , mediante a inclusão de computadores em rede nas ações pedagógicas das escolas públicas, não era responsabilidade de um governo que considerasse a Educação uma prioridade nacional. Desmembrado e quase falido, o programa veio se arrastando até que recebeu um ânimo novo ao constituir, junto com outros programas federais, o Programa Nacional de Tecnologia Educacional - Proinfo Integrado (MEC/ SEED), cujas disposições estão no Decreto Presidencial nº 6.300, de 12/12/2007.
Mas como bactérias resistentes, os professores multiplicadores permaneciam na luta por uma educação pública de melhor qualidade, com a certeza que essa melhoria de qualidade pode advir do uso da Informática como uma ferramenta didática e pedagógica.
Por isso nos que gostamos de ensinar no estado da arte, estamos satisfeitos em ver a retomada deste programa tão importante e significativo para a educação pública nacional. Esperamos somente que a resistência que encontramos em muitos professores de sala de aula desapareça, e que haja políticas públicas nas esferas estaduais e municipais que, efetivamente, garantam o cumprimento dos objetivos deste programa, e que o MEC tenha coragem para cobrar dos seus parceiros quando isso não acontecer.
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