Dizem que de médico, poeta e de louco todos temos um pouco (mas algumas pessoas tem "de muito"). No meu pouco de médico nada fiz ou faço, de tal forma que acredito nem esse "pouco" ter. No meu pouco de louco... Ah!... Nesse me esbaldo que até me assusto. Mesmo porque viver é a arte de não levar a vida tão a sério. E eu sou feliz!...
Resta a porção de poeta que todos temos. O meu pouco de poeta começou por volta dos 17 anos e já ocupou todo um caderno que se perdeu numa das minhas mudanças, infelizmente. Sou o que Manuel Bandeira chamava de "poeta bissexto", por isso não escrevi muitos versos, umas 100 poesias (pretensão?) ou pouco mais. Algumas ainda me restam em rascunhos. Mas não importa. O que importa é que quando meu pouco de poeta me contempla, sem nenhuma vergonha, sem nenhum constrangimento cometo meus poemas. E não me acanho em exibi-los, como os versos abaixo, que escrevi há 2 dias para Lenise, minha mulher.
NA CUÍRA DE CHEGAR AO TEU TERREIRO
AVARANDEI MATAS E RIOS DESSE CHÃO
EM TEU COLO ME CARREGO POR INTEIRO
FIZ O MEU NINHO NA CUIA DA TUA MÃO.
NO RUMO NORTE UM FAROL QUE ALUMIA
LEVA MEU BARCO NA MARÉ DESSA PAIXÃO
VOU NA SAUDADE NAVEGANDO DE BUBUIA
TENHO MEU NINHO NA CUIA DA TUA MÃO.
A CHUVARADA ME DÁ PRESSA DE CHEGAR
VEM BANZEIRO, VEM MAROLA E CERRAÇÃO
E LÁ VOU EU, QUE VIVER É VELEJAR
EU VOU PRO NINHO NA CUIA DA TUA MÃO
E NO DIA QUE ME CHEGAR A MORTE
E RESTAR APENAS DOCE RECORDAÇÃO
IREI FELIZ PORQUE TIVE A SORTE
DE FAZER MEU NINHO NA CUIA DA TUA MÃO.
(Apresentados primeiro no meu Facebook)
O jornal britânico Financial Times afirma que no Congresso brasileiro "a raposa está frequentemente cuidando do galinheiro".
Entre as supostas ''raposas'' citadas pelo diário, estão o deputado e pastor evangélico Marcos Feliciano, que preside a Comissão de Direitos Humanos do Congresso e que fez uma série de comentários considerados racistas e homofóbicos; o novo presidente da Comissão de Finanças e Tributação, João Magalhães, que responde a processo por corrupção no STF; os petistas José Genoino e João Paulo Cunha, condenados no processo do mensalão, que integram a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e Blairo Maggi, atual líder da Comissão do Senado para o Meio Ambiente e um dos maiores produtores mundiais de soja.
Segundo o jornal, o Congresso "é refém de diversos grupos de interesse que podem mudar suas alianças a qualquer momento".
De acordo com o Financial Times, as comissões brasileiras, ainda que sem dispor de um poder remotamente comparável ao das comissões do Congresso americano, ''são simbólicas dos poderosos grupos de interesse que atuam na política brasileira, comuns a todos os partidos".
É por esse motivo, acrescenta o jornal, "que os presidentes brasileiros normalmente tentam incluir o máximo possível de partidos em seus ministérios''.
Mas o diário comenta que ainda assim a presidente Dilma Rousseff não consegue assegurar "a lealdade do Congresso".
O diário lista como derrotas da presidente no Congresso, a tentativa de aprovar um "Código Florestal mais simpático ao meio ambiente'', que acabou sendo frustrada pelo bloco ruralista, e a ''batalha que ela perdeu'' pela distribuição igualitária de royalties do petróleo entre os Estados, com "os congressistas votando de acordo com seus interesses regionais".Clique