sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

É o fim de mais um ano...

E chegamos ao final de mais um ano. Agora, todos estão pensando, esperando, planejando e desejando para si e para os outros um Ano Novo melhor, mais fecundo, cheio de Paz, Saúde e Prosperidade.

Seja o que for de ruim que se passou nos 12 meses anteriores parece que já se tornou parte de um passado distante, tal o clima de advento que envolve essa época do ano. O Novo Ano é só expectativas, promessas, renovação das esperanças...

Nessa época de fim de ciclo e começo de outro as pessoas tendem a se tornarem mais solidárias, mais afetuosas, pensam mais na paz, na caridade. Todos falam em fraternidade, em partilha com alegria. Todos conclamam à confraternização. Se abraçam, se sorriem, se aconchegam. São rituais que se repetem ano a ano, enquanto perdura o clima natalino.

Em minha vida os momentos de alegria e satisfação no convívio harmonioso e fecundo com as pessoas com quem compartilho saberes, vivências, experiências, são o corolário de meu cotidianos, fazem parte de todos os meus dias, e não simplesmente de um momento da minha vida. 

Que possamos, pois, viver intensamente esses momentos durante TODOS os dias de nossas vida, e não apenas porque estamos envolvidos no clima das festas de fim de ano. Que nossas práticas cotidianas expressem, sempre e sempre, o respeito pelos nossos semelhantes e, sobretudo, por todos os seres viventes. Que nossas práticas diárias sejam revestidas de desvelo e cuidado com nosso ÓIKOS, nosso habitat. Que tenhamos amor por todos, pois jamais encontraremos a paz se não houver amor em nossos atos.

Agindo assim é possível sonhar em alcançar, um dia, o que desejamos sempre todos os Natais: Paz, Saúde e Prosperidade...  para todos, urbi et orbi

domingo, 4 de dezembro de 2011

Antonio Juraci Siqueira e a Divisão do Pará

No clima de campanha separatista em que o Pará vive, com plebiscito para a criação dos estados do Tapajós e Carajás, marcado para o dia 11 de dezembro próximo, meu amigo Antonio Juraci Siqueira, um poeta e escritor paid'égua, nos manda um e-mail que revela o que o verdadeiro caboclo dessa paraônia quer. E faz isso do jeito que ele sabe fazer  melhor: com um brinde ao humor e em versos. Confira:

NEO-SEPARATISMO:
A DIVISÃO DO AFUÁ
Surfando na pororoca
da divisão do Pará,
os caboclos ribeirinhos
pegaram corda por lá
e avivaram sonho antigo
que agora em versos lhes digo:
a divisão do Afuá.
A turma pró-divisão
chegou pronta pra bater
usando o velho argumento:
“Dividir para crescer!”
E, nesse hilário teatro,
em vez de um, seriam quatro
municípios, a saber:
Na campanha eletrizante
feito peixe poraquê,
cada parte caprichava
no tro-ló-ló, tre-le-lê.
E essa divisão patética
seria na ordem alfabética:
AfuÁ, B, C e D.
O Afuá remanescente
seria das bicicletas,
no Afubê , só Jet-skis,
no Afucê , motocicletas.
No Afudê... Oh! Deus do céu,
deu-se o maior escarcéu
com piadas indiscretas.
O padre, no seu sermão,
conclamou filhos e pais,
mostrando, nesse processo,
perdas e danos morais
e afirmava, sem desdém:
– Até Afucê, tudo bem,
mas Afudê, já é demais!
E nesse chove-não-molha,
deu-se o maior bafafá
entre os neo-separatistas
e os puritanos de lá
que incitavam a multidão
e bradavam: – Não e não!
Ninguém divide o Afuá!!!
Antonio Juraci Siqueira
caboclo afuaense juramentado.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Trabalho CTRL+C CTRL+V

No Grupo Blogs Educativos sempre ocorrem excelentes e produtivas discussões. A última, aberta pela Fernanda Tardin, do Blog Utilizando as Mídias na Educação teve como tema o trabalho CTRL+C CTRL+V.  


Em tempos de Internet há um vício presente em muitos trabalhos escolares: a cópia (CTRL+C) e colagem (CTRL+V) de textos ipsis literis. Em alguns casos o estudante sequer dá os créditos; noutros, como já aconteceu comigo, apresenta a "pesquisa" sem nem se dá ao trabalho de retirar do texto os indicativos de link, setas de topo e outros ícones típicos de uma página Web.


E não se pense que é prática de estudantes do fundamental ou do ensino médio, não! Há casos de trabalhos de Graduação e Especialização com trechos retirados da Web sem os devidos créditos, quando não são plágios descarados. 


Convido você a ler a postagem da Fernanda Tardin  (Clique AQUI para ler), e com aperitivo lhe trago dois comentários o tema instigou no grupo. O primeiro, bastante esclarecedor e instrutivo, é do Professor Wilson Azevedo; o segundo, que pretende ser uma contribuição ao primeiro, é deste blogueiro. Confira. 


Trabalho CTRL+C CTRL+V e' tão somente a expressao tecnológica de uma educação CTRL+C CTRL+V: copia do livro cola no quadro, copia do quadro cola no caderno, copia do caderno cola na memória de curto prazo, copia da memória de curto prazo cola na prova.
O CTRL+C CTRL+V esta' impregnado em todo este processo que define muito claramente uma maneira de se fazer educação. Ou seja, trabalho CTRL+C CTRL+V e' apenas um sintoma de uma educação todinha ela CTRL+C CTRL+V.
Não se combate trabalho CTRL+C CTRL+V sem se combater a educação CTRL+C CTRL+V. Ou se muda a educacao para deixar de ser CTRL+C CTRL+V ou então se aceita que trabalho CTRL+C CTRL+V e' parte do pacote, esta' embutido na escolha por este modelo educacional.
Querer impedir uma coisa (o trabalho CTRL+C CTRL+V) mantendo outra (a educação CTRL+C CTRL+V) e' uma completa incoerência. (Wilson Azevedo)



Como combater o trabalho (de sala de aula) CTRL+C CTRL+V, se na formação acadêmica do professor e técnicos ainda impera o tipo CTRL+C CTRL+V? Minha resposta: Com a leitura!
Entendo que para mudar esse rótulo de educação ainda vigente a solução deve ser pela leitura. Como já disse o Ziraldo: Ler é mais importante que estudar. E trabalhar por projetos é, talvez, a melhor opção (o Proinfo tem uma excelente formação nesse particular, que desenvolvemos nos NTE).
Para que o aluno saiba utilizar o CTRL+C CTRL+V de forma criativa (p.ex., copiando e colando o "velho" e realizando as alterações e adaptações para lhe dar nova roupagem, o que podemos chamar de "sincretismo"), é necessário que ele tenha uma razoável leitura. 
Consequentemente, o professor tb deve ter um excelente nível de leitura, de Cosmovisão / cosmoconcepção, para ser capaz da construção do sincretismo.


E você, meu caro caminhante desta Rua que é meu Blog, o que acha?
No TOP BLOG 2011 ficamos entre os 100 melhores da categoria. Pode ser pouco para uns, mas para mim é motivo de orgulho e satisfação.
Sou muito grato a todos que passaram por essa rua que é meu blog e deram seu voto. Cord ad Cord Loquir Tum

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Petição por uma Internet Democrática