Caro leitor, este blogueiro está sofrendo do mal do esforço repetitivo (LER), e há alguns dias uma tendinite braba, resultado dessa nossa lida cotidiária de cerca de 12h diante do computador, me obriga a teclar apenas o necessário. Mas hoje, de munhequeira e a base de antinflamatório, abro esta postagem para homenagear as mulheres em seu dia.
Há tantas prosas e versos homenageando o belo sexo que acho que já não deve sobrar muita coisa de original a dizer. Mas não posso deixar passar em branco esta data. Qual homem pode? Qual homem não tem uma mulher para recordar e/ou lamentar ter perdido? Qual homem não se dobrou aos encantos ou ao heroísmo de uma mulher?
Numa bela canção em parceria com Narinha, sua mulher, o Tremendão Erasmo Carlos cantava: "Dizem que a mulher é o sexo frágil, mas que mentira absurda!...". Pepeu Gomes dizia que "Ser um homem feminino não fere o meu lado masculino" (dele, de Baby Consuelo e Didi Gomes), numa clara alusão que a dualidade divina se manifesta na natureza humana na forma dos dois sexos, e que devemos cultivar a harmonia dos opostos para ascender no conhecimento e evolução. Talvez poucos tenham percebido e cantado isso de forma tão clara como eles.
Como canta Rita Lee em "Pagu", célebre composição dela e Zélia Ducan, "nem toda brasileira é bunda". Noutras palavras, a mulher não precisa ter peitões siliconados, cinturinha de pilão e um avantajado "dérrière" para que um homem se apaixone por ela. Muito embora as curvas sejam os elementos que conferem suavidade e beleza as coisas e, num certo sentido, a forma arredondada remeta a idéia de fertilidade e gestação, é certo que as formas avantajadas de certas partes da anatomia feminina podem servir como atrativos de fêmea sobre o macho, na dança da perpetuação. A simetria das formas numa mulher pode "encantar" e seduzir o homem, mas será pelo espiritual que a harmonia na união se concretizará, e perdurará.
Nesse Dia Internacional da Mulher gostaria de dizer para aquelas que se submetem ou cultuam a ditadura do corpo, que estão nessa psicose pela forma de violão (ou de melancia, de jaca, de...), que vivem nessa incessante busca pela estética corporal perfeita, capaz de enlouquecer os homens e matar de inveja as amigas, que o que enche os olhos do homem nem sempre lhe enche o coração. E, correndo risco de ser mal interpretado, quero dizer aos homens que não é peito nem bunda que faz uma Mulher.
Há tantas prosas e versos homenageando o belo sexo que acho que já não deve sobrar muita coisa de original a dizer. Mas não posso deixar passar em branco esta data. Qual homem pode? Qual homem não tem uma mulher para recordar e/ou lamentar ter perdido? Qual homem não se dobrou aos encantos ou ao heroísmo de uma mulher?
Numa bela canção em parceria com Narinha, sua mulher, o Tremendão Erasmo Carlos cantava: "Dizem que a mulher é o sexo frágil, mas que mentira absurda!...". Pepeu Gomes dizia que "Ser um homem feminino não fere o meu lado masculino" (dele, de Baby Consuelo e Didi Gomes), numa clara alusão que a dualidade divina se manifesta na natureza humana na forma dos dois sexos, e que devemos cultivar a harmonia dos opostos para ascender no conhecimento e evolução. Talvez poucos tenham percebido e cantado isso de forma tão clara como eles.
Como canta Rita Lee em "Pagu", célebre composição dela e Zélia Ducan, "nem toda brasileira é bunda". Noutras palavras, a mulher não precisa ter peitões siliconados, cinturinha de pilão e um avantajado "dérrière" para que um homem se apaixone por ela. Muito embora as curvas sejam os elementos que conferem suavidade e beleza as coisas e, num certo sentido, a forma arredondada remeta a idéia de fertilidade e gestação, é certo que as formas avantajadas de certas partes da anatomia feminina podem servir como atrativos de fêmea sobre o macho, na dança da perpetuação. A simetria das formas numa mulher pode "encantar" e seduzir o homem, mas será pelo espiritual que a harmonia na união se concretizará, e perdurará.
Nesse Dia Internacional da Mulher gostaria de dizer para aquelas que se submetem ou cultuam a ditadura do corpo, que estão nessa psicose pela forma de violão (ou de melancia, de jaca, de...), que vivem nessa incessante busca pela estética corporal perfeita, capaz de enlouquecer os homens e matar de inveja as amigas, que o que enche os olhos do homem nem sempre lhe enche o coração. E, correndo risco de ser mal interpretado, quero dizer aos homens que não é peito nem bunda que faz uma Mulher.
6 comentários:
Oi Franz!
Somos dois às voltas com antiinflematórias e tendinites. São frutos maus que colhemos, mas fazer o que... Adorei seu texto e como mulher, agradeço à homenagem. Nós também não vivemos sem os homens e pode crer, não precisa ser barriga tanquinho, se bem que daria pra maneirar um pouco na cervejinha pra virar um quebra mola. hehehe... Concordo que o que realmente faz a mulher se tornar inesquecível e indispensável é a combinação de sua força espiritual com sua meiguice. Mas também não podemos esquecer de cuidar do corpinho, não é mesmo? Abração!
"Não é peito nem bunda que faz uma mulher."
Difícil é convencer as mulheres disso atualmente.20 anos atrás isso geraria protestos das mulheres que se valorizavam pessoalmente sem precisar apelar para cosméticos, nem mesmo tínhamos toda essa influência terrível da tv com BBBs, Ana Maria Braga e modelos superexpostas.A mulher, infelizmente, atingiu um patamar social medíocre, onde o que importa é a imagem.Vida longa à poucas mulheres conscientes do país.Por favor, não confundam cuidar do corpo com futilidades estéticas (silicones, plásticas desnecessária e afins).Não quero ser, de forma nenhuma, mal interpretado.Abraços...
Muito obrigada pela linda homenagem, Franz!
Melhoras pra vc.
Beijinhos
Gostei do blog,parabéns!
Mulher mais ou menos tem que ter vez também.
A superesposição da nudez feminina há muito me incomoda. Porque uma cerveja, uma moto possante ou calça jeans tem que vir acoplada a uma mulher de bundão?
Acredito que a vaidade excessiva, leva um tempo muito grande que poderia estar servindo para uma melhor qualificação profissional por exemplo.
Oi Franz
Por conta destas questões, pelo dia 8 de março,e pelo grande número de mulheres mais que peitos e bundas em nosso turno, optamos pelo tema "Mulher e seus papéis sociais" para apresentar o nosso projeto aos alunos da EJA. Utilizamos um texto que navega pela rede,"O Mulherão",para fazer uma leitura dramatizada: enquanto uma professora lia, eu ia desconstruindo o mito, montado sobre uma boneca de papelão. A mulherada da EJA adorou! A turma andava precisando mesmo de um up! Passa lá no espaço da escola para dar uma olhada: http://colmabreu2006.spaces.live.com
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