Político brasileiro gosta de dizer que, ao votar, o
cidadão está exercendo um direito, e a mídia do país reforça isso há tanto tempo que o cidadão acaba acreditando que é uma verdade insofismável. Agora me digam: aonde o cidadão que cumpre uma imposição da lei está exercendo um direito?
Após as eleições, todos, de candidatos a eleitores, falam em "festa da democracia", "sagrado exercício de cidadania", "direito do cidadão" e os cambau. Ou o povo gosta de se iludir ou é um animal poderoso mas acéfalo, temporariamente guiado por uma ou várias cabeças. Aliás, essa segunda metáfora me parece bem apropriada, pois se assemelha a uma das figuras da Geomancia (uma milenar arte divinatória) chamada "Populus", ou povo.
Após as eleições, todos, de candidatos a eleitores, falam em "festa da democracia", "sagrado exercício de cidadania", "direito do cidadão" e os cambau. Ou o povo gosta de se iludir ou é um animal poderoso mas acéfalo, temporariamente guiado por uma ou várias cabeças. Aliás, essa segunda metáfora me parece bem apropriada, pois se assemelha a uma das figuras da Geomancia (uma milenar arte divinatória) chamada "Populus", ou povo.
POPULUS,
o Povo, naturalmente a figura que contém o maior número de pontos.
Evoca a idéia de multidão e todas as nuanças que esta possa conter. É
uma massa difícil de mobilizar e igualmente difícil de controlar. (Obtido em http://sites.google.com/site/pehemaas - Veja o original AQUI)
Mas, na política nacional há uma máxima que prevalece: pra que facilitar se se pode enrolar, né mesmo? E assim vamos para 2º turno para Presidente e, aqui no Pará, para Governador... E o que ganhamos? Em verdade, nada! A não ser mais barulho nas ruas, na TV e no rádio. Até aí, tudo bem, o pior é que um processo eleitoral gasta muito dos cofres públicos, e com um 2º turno é mais dinheiro público que vai para o ralo. Sim, caríssimos, poderíamos resolver isso no primeiro turno e economizar milhares de reais.
No Brasil, votar é obrigação, logo nada há ver com direito e democracia, como os espertos impingem há décadas e os tolos acreditam, sem perceber que direito de votar, por exemplo, é como o exercido pelos cidadãos dos EUA, onde o voto não é obrigatório.
Pelo direito real e verdadeiro de votar não porque dizem que devemos; não porque somos obrigados, mas porque, de livre e expontânea vontade, queremos.
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