Há 34 anos, no dia 11 de fevereiro de 1984 morria o homem mais importante de minha vida, meu pai Waldick Pereira. Não deu para homenageá-lo no dia 11 passado, mas faço-o agora com a mesma, ou talvez maior, emoção e saudade, lamentando terrivelmente que Madaya Pereira, Arcthur Pereira e Keith Farinha, meus filhos, não o tenham conhecido.
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Waldick Cunegundes Pereira que era alagoano (como eu, minha mãe e meu irmão caçula, Camaysar) e iguaçuano de coração. Em Maceió trabalhou como escrivão num cartório e era poeta, conhecido entre os amigos como "o Castro Alves alagoano". Em 1951 casou-se com Margarida Acácio Galvão (falecida em 2006), que era uma excelente declamadora.
Em 1953 muda-se para o Rio de Janeiro, a então capital federal, e foi morar em Nova Iguaçu, de onde nunca saiu por mais de alguns dias. Foi, talvez, o maior historiador de Nova Iguaçu, com participação em vários seguimentos intelectuais e culturais do município, e possui diversos livros publicados sobre suas pesquisas na história do município, além de outros com suas poesias e trovas.
Em NI foi jornalista e cronista esportivo no Correio da Lavoura, membro do Lions Club e do Rotary Club, Delegado da União Brasileira de Trovadores, Secretário do Colégio Afrânio Peixoto, professor no Colégio Leopoldo (onde trabalhou até seu desenlace). Na Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu atuou na Assessoria de Cultura, Recreação e Turismo e, mais tarde, na Assessoria de Museu e Patrimônio Histórico, criada especialmente para ele.
Foi escritor, historiador, fundador e presidente (até seu falecimento) do Instituto Histórico e Geográfico de Nova Iguaçu-IGHNI, criador do brasão de armas do município (idealizado por ele e desenhado pelo heraldista Alberto Lima). O que poucos sabem é que Waldick foi também um estudioso do misticismo e esteve ligado a algumas escolas de mistério, chegando a ser Grã-sacerdote da IOIC.
Em 1959 começou sua parceria com o Ney Alberto Gonçalves de Barros (falecido em junho de 2012), seu inseparável companheiro de pesquisas, acampamentos e aventuras. Em 1968 ele e Ney, que já era professor de História, tornam-se arqueólogos após concluírem o curso de Arqueologia do Museu Histórico Nacional.
Waldick foi sepultado num jazigo perpétuo no Cemitério dos Escravos, em Iguaçu Velho. O ilustre alagoano/iguaçuano repousa num túmulo simples, sombreado por uma frondosa mangueira, caidado de branco e sem identificação.
Dentre suas obras encontra-se:
Em 1953 muda-se para o Rio de Janeiro, a então capital federal, e foi morar em Nova Iguaçu, de onde nunca saiu por mais de alguns dias. Foi, talvez, o maior historiador de Nova Iguaçu, com participação em vários seguimentos intelectuais e culturais do município, e possui diversos livros publicados sobre suas pesquisas na história do município, além de outros com suas poesias e trovas.
Em NI foi jornalista e cronista esportivo no Correio da Lavoura, membro do Lions Club e do Rotary Club, Delegado da União Brasileira de Trovadores, Secretário do Colégio Afrânio Peixoto, professor no Colégio Leopoldo (onde trabalhou até seu desenlace). Na Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu atuou na Assessoria de Cultura, Recreação e Turismo e, mais tarde, na Assessoria de Museu e Patrimônio Histórico, criada especialmente para ele.
Foi escritor, historiador, fundador e presidente (até seu falecimento) do Instituto Histórico e Geográfico de Nova Iguaçu-IGHNI, criador do brasão de armas do município (idealizado por ele e desenhado pelo heraldista Alberto Lima). O que poucos sabem é que Waldick foi também um estudioso do misticismo e esteve ligado a algumas escolas de mistério, chegando a ser Grã-sacerdote da IOIC.
Em 1959 começou sua parceria com o Ney Alberto Gonçalves de Barros (falecido em junho de 2012), seu inseparável companheiro de pesquisas, acampamentos e aventuras. Em 1968 ele e Ney, que já era professor de História, tornam-se arqueólogos após concluírem o curso de Arqueologia do Museu Histórico Nacional.
Waldick foi sepultado num jazigo perpétuo no Cemitério dos Escravos, em Iguaçu Velho. O ilustre alagoano/iguaçuano repousa num túmulo simples, sombreado por uma frondosa mangueira, caidado de branco e sem identificação.
Dentre suas obras encontra-se:
As Trombetas de Gericó (Poesias - Maceió-Al.);
Trovas de Vintém (Trovas);
Momentos de Amor e Caminhos (Poesias, em parceria com o irmão Wandeck Pereira);
Nova Iguaçu Para o Curso Normal (Didático);
A Mudança da Vila (História de Nova Iguaçu);
Cana, Café e Laranja (História econômica do município iguaçuano - Fund. Getúlio Vargas/INELIVRO)
Aguardavam publicação:
Cemitérios de Iguaçu e Jornais Iguaçuanos (história);
O donzelo e outros contos (contos)
Abaixo publico o recorte do Jornal de Hoje com a manchete de sua morte.
Trovas de Vintém (Trovas);
Momentos de Amor e Caminhos (Poesias, em parceria com o irmão Wandeck Pereira);
Nova Iguaçu Para o Curso Normal (Didático);
A Mudança da Vila (História de Nova Iguaçu);
Cana, Café e Laranja (História econômica do município iguaçuano - Fund. Getúlio Vargas/INELIVRO)
Aguardavam publicação:
Cemitérios de Iguaçu e Jornais Iguaçuanos (história);
O donzelo e outros contos (contos)
Abaixo publico o recorte do Jornal de Hoje com a manchete de sua morte.
4 comentários:
Waldick Pereira cumpriu se papel integralmente na vida, plantando árvores, criando filhos e escrevendo livros.
O Poeta foi duplamente privilegiado por ter sido reconhecido em vida e ter um filho Intelectual Poeta também poeta, que cuida da memória do pai, junto à nova geração, para que seu nome e sua obra não pereçam antes do tempo.
Parabéns, caro confrade amigo, pelo pai que teve; parabéns Wandick, pelo filho que criaste e educaste para que desse continuidade à nobre arte de melhorar o mundo através da poesia.
Rufino Almeida. (Fotógrafo, Poeta, Escritor e Triatleta.)
Não é prá menos que tem um filho professor, poeta e escritor. Parabéns Franz, pelo grande pai e por seguir sua trajetória. Li a história e fiquei emocionada. Abraço,
Prezado. sou professor de História da UFRRJ, campus Nova Iguaçu e gostaria de contactá-lo. Meu e-mail é alvaropn@yahoo.com
Att.
Álvaro Pereira do Nascimento
Oi!
Meu nome é Fabiano, sou professor de História, decidi fazer esse curso apos conhecer o professor Ney, do qual eu era amigo.
Gostei muito do seu blog.
Gostaria de saber se o senhor sabe onde se encontra os manuscritos do livro "Cemitérios de Iguaçu e Jornais Iguaçuanos"
Eu residia em Nova Iguaçu e atualmente estou no Pará.
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