sexta-feira, 12 de abril de 2013

Congresso Brasileiro: um galinheiro na mão das raposas

Ao olhar para meu blog hoje, me veio à cabeça uma antiga canção d'Os Mutantes que dizia: "Ando meio desligado..." (no meu caso descuidado). Amigos me cobram atualizações. E eu mesmo me cobro, pois que gosto de escrever, porém ando me sentindo um tanto "cansado", minha gente... 

É um cansaço que não sei direito de onde vem, nem porque veio... Quando se trata de gestar e produzir intelectualmente algo (como um texto) que eu goste de ter feito, paira em e sobre mim uma dormência que põe as musas nos braços de Morfeu. Por isso, a postagem de hoje é um CTRL+C , CTRL+V do  site da BBC Brasil (Veja original AQUI)


Raposas cuidam do galinheiro em  Congresso do Brasil, diz FT

Atualizado em  12 de abril, 2013 - 08:39 (Brasília) 11:39 GMT
O deputado Marco Feliciano. | Foto: Agência Brasil
Jornal diz grupos de interesse ligados a deputados perpassam linhas partidárias
O jornal britânico Financial Times afirma que no Congresso brasileiro "a raposa está frequentemente cuidando do galinheiro".
Entre as supostas ''raposas'' citadas pelo diário, estão o deputado e pastor evangélico Marcos Feliciano, que preside a Comissão de Direitos Humanos do Congresso e que fez uma série de comentários considerados racistas e homofóbicos; o novo presidente da Comissão de Finanças e Tributação, João Magalhães, que responde a processo por corrupção no STF; os petistas José Genoino e João Paulo Cunha, condenados no processo do mensalão, que integram a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e Blairo Maggi, atual líder da Comissão do Senado para o Meio Ambiente e um dos maiores produtores mundiais de soja.
Segundo o jornal, o Congresso "é refém de diversos grupos de interesse que podem mudar suas alianças a qualquer momento".
De acordo com o Financial Timesas comissões brasileiras, ainda que sem dispor de um poder remotamente comparável ao das comissões do Congresso americano, ''são simbólicas dos poderosos grupos de interesse que atuam na política brasileira, comuns a todos os partidos".
É por esse motivo, acrescenta o jornal, "que os presidentes brasileiros normalmente tentam incluir o máximo possível de partidos em seus ministérios''.
Mas o diário comenta que ainda assim a presidente Dilma Rousseff não consegue assegurar "a lealdade do Congresso".
O diário lista como derrotas da presidente no Congresso, a tentativa de aprovar um "Código Florestal mais simpático ao meio ambiente'', que acabou sendo frustrada pelo bloco ruralista, e a ''batalha que ela perdeu'' pela distribuição igualitária de royalties do petróleo entre os Estados, com "os congressistas votando de acordo com seus interesses regionais".Clique

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