Infelizmente não pude participar, no dia 06 passado, do ato público de solidariedade ao grande jornalista e escritor Lúcio Flávio Pinto, por compromissos profissionais com meus alunos. Mas agora deixo aqui patenteada a minha contribuição à essa luta contra tanta injustiça que a PRÓPRIA Justiça perpetra contra ele.
Segundo meu amigo Luciney Vieira, Lúcio é "um homem simples e de inteligência poderosa e rara que faz da vida uma doação de amor e coragem pela terra que o viu nascer e que o verá morrer de pé, lutando por nossa ultrajada e vilipendiada, mas não vencida, Amazônia, será homenageado num ato de solidariedade.(...) é um farol que nós orienta nessa grande noite que se abateu sobre a nossa terra e a nossa gente. Dessa grande noite de medo e ignorância, de esquecimento e indiferença que cresce para além dos domínios dos rios e da floresta e que, diluída na correria do dia-a-dia, adentra letalmente nas veias de nossa sociedade alienada e alienante.
Toda a solidariedade e toda a ternura que a alma, a mente e corpo (com mãos, pés, lábios e olhar) puderem passar a este homem, não pelo que ele é e fez e ainda faz, mas pelo que ele representa: o grito da razão ecoando em nossas consciências.
Ato de solidariedade a Lúcio Flavio Pinto
O Lúcio Flávio Pinto vem sofrendo pressões, ameaças e processos judiciais por conta do seu ofício de informar, defender o direito à informação do cidadão e denunciar as investidas dos poderosos contra o patrimônio da Amazônia. A perseguição política contra LFP já soma 20 anos desde o primeiro processo, em 1992. No total, são 33 processos judiciais cíveis e penais contra o jornalista, que tem se dedicado a sua função de investigar, checar informações e denunciar ações ilegais, corrupção, crimes contra o interesse e o patrimônio público, além de irregularidades no exercício da função pública.
Em 1999, o Jornal Pessoal denunciou Cecílio Rego de Almeida, dono da construtora C.R. Almeida*. O empresário grilou uma área de 4,7 milhões de hectares de terras públicas, no Pará. O conhecido “pirata fundiário” processou o jornalista por suposta “ofensa moral”. O Tribunal de Justiça do Pará aceitou a queixa e condenou Lúcio à indenização de R$ 8 mil; ele recorreu ao Superior Tribunal de Justiça, mas no último dia 7 de fevereiro o STJ negou seguimento ao recurso, arquivando-o, sob alegação de “erros formais”.
Texto adaptado da mensagem por Tarcísio Feitosa: tarcisio.xingu@gmail.com
Crédito imagem: Blog Mídia dos Oprimidos
6 comentários:
Fala, primo! Adorei seu post. Como amazônidas empedernidos (parafraseando e Edgar) devemos dar estas e outras amostras do nosso apoio a este valoroso paraense.
Tentei lincar teu post no face mas, não foi legal. Tb n sei pq n consegui...A título de sugestão - pra facilitar a vida do internauta - coloca um gadgest de "curtir" do face no seu blog q já fica postado no mural de quem curtiu determinada postagem do seu blog. Fica show de bola e amplia a visibilidade do seu blog. Bjucas procê e Leca.
Fiquei curioso e vim bisbilhotar. Achei significativo sua solidariedade.
Avise a Sra. Jamile que crie um link aqui no seu blog, copie e cole lá no Facebook, deu certo na minha página:https://www.facebook.com/lucidreira.
Abraço
Olá, Luiz cidreira. Fiz assim msm, q é o mais comum, mas não aparece com trecho do post do meu amigo Franz mas, apenas o endereço. Como disse,não ficou legal (como eu queria - rsrs). Eu gosto que apareça um pequeno trecho do post e mais uma fotin, pra acender a vontade da galera em acessar o link. De klker forma, valeu pela disposição em ajudar. ;)
POR FAVOR PRECISO MUITO DE ROUPAS E COBERTOR PARA AQUECER MINHAS CRIANÇAS. CUIDO DELAS SOZINHA E O FRIO ESTA CHEGANDO. ELAS É TUDO PARA MIM. ACEITO COM MUITO CARINHO. MORO NA RUA RICARDO RAPP N.33 SÃO PAULO SP CEL 11 79738478 OBRIGADA MIRIAM
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