Não? Bem, certamente você já ouviu alguém dizer que fulano "está nas nuvens", quando a pessoa está feliz; ou fulano vive com a "cabeça nas nuvens" quando é uma pessoa sonhadora, vive divagando, é desligada.
Então, computação nas nuvens pode ser quando estamos digitando algo no PC e nos sentimos felizes da vida, despreocupados e sonhadores? Claro que não! Embora eu me sinta "nas nuvens" quando recebo um e-mail de algum filh@ que mora noutra cidade, como de Keith em Salvador e Arcthur em Belo Horizonte, ou mesmo de Madaya noutro bairro aqui pertinho, isso não é, exatamente, cloud computing
A propósito de que essa postagem sobre Computação nas Nuvens? É que ontem recebi de presente do Arcthur um tablet (trazido por Madaya que, com a mãe, foi passar o Réveillon com ele em BH), e me lembrei de uma notícia que li ano passado, informando que o MEC distribuirá milhares de tablets para alunos de escolas públicas, em 2012 (sic). Essa lembrança puxou outras, como a de colégios que JÁ distribuem tablets para seus alunos e de colégios que INCLUEM um tablet na sua lista de material escolar.
E, aí, me lembrei de um tópico de discussão na Lista Blogs Educativos que tem o sugestivo título de "15 coisas obsoletas em educação até 2020", onde o Wilson Jr disse que a coisa mais obsoleta eram os Diários de Classe (e eu concordo) ou Cadernetas de Chamada, e a Andrea Castagini sugeriu usar tablets como um diário de classe, para lançar notas e registro das atividades do professor na sala de aula. Naturalmente que isso seria parte de um sistema criado pelas Secretarias de Educação e alimentado on-line. Coisa simplérrima, basta interesse e boa vontade política.
Então fiquei "nas nuvens", imaginando um ponto no futuro onde essa propriedade ubíqua das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação-TDIC colocassem a educação, e o processo ensino-aprendizagem, em qualquer local e a qualquer momento, tal como deve ser.
Esse cenário não é tão futurístico assim nem essa escola do futuro está tão distante. Tecnologia para isso já existe - embora no Brasil a infra-estrutura ainda seja deficitária -; falta, porém, a metodologia. É aí que entra a figura do professor como mediador. Não basta o estudante ter um tablet, laptop ou um netbook, sincronizar-se com seus contatos e compartilhar arquivos pela internet.
Será a qualidade da mediação do professor ante a complexidade dos processos de construção de conhecimento que a educação na nuvem possibilita, que promoverá o ansiado salto de qualidade da/na a educação brasileira. É por isso que é tão importante investir na formação de professores (formação inicial e continuada) para o uso das TDIC em sua práxis pedagógica, e garantir (exigir, talvez) que as ferramentas dessa formação sejas aplicadas na sala de aula.
Ah! Quer saber o que é computação nas nuvens? Leia a entrevista da professora Cybele Meyer, nossa amiga do Grupo Blogs Educativos, publicada no Jornal Tribuna do Planalto, clicando AQUI.
Para saber mais sobre Educação na Nuvem assista o vídeo a seguir
Leia mais sobre Computação nas nuvens em Conteúdos Educacionais (clique AQUI)
Leia mais sobre Computação nas nuvens em Conteúdos Educacionais (clique AQUI)
3 comentários:
Vamos torcer para que a Computação e Educação nas Nuvens estejam presentes nas nossas escolas a partir de 2012. E com professores preparados e interessados em colaborar.
Um grande abraço!
Meu caro Franz,
O que houve com seu blog, suas postagens estão espaças, cadê sua coluna "cenas de Belém"?
Volte a labutar, seus textos fazem falta.
Abraços,
Marcelo Carvalho
Oi, Marcelo. Grato pela visita e mais ainda pelo estímulo que suas palavras carregam e depositaram em meu peito. Por conta de mudança de endereço, fiquei sem internet, e mesmo no NPI não tenho tido tempo, assim, meu pobre e querido blog está meio que largado, porem não esquecido. Voltarei a atualizá-lo em breve. Obrigado, mesmo.
Franz
Postar um comentário