quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Formatando a máquina

Caro leitor, descobri que as máquinas, como as pessoas, são temperamentais. Imaginem que meu computador adotou um comportamento anormal: está agindo de maneira estanha. Se eu não tivesse receio de me tomarem por um machista chovinista, diria que ele(?) está na TPM.
Fiquei imaginando essa máquina doidona, se rebelendo com os input do meu teclado: Não, não abro... Não vou... Não quero... Eu, heim! Computador rebelde, com vontade própria, tipo replicante do Blade Runner! Eu tendo que chamar Deckard (Harrison Ford), o caçador de andróides.
Na falta dele chamei um técnico amigo que diagnosticou uma medida drástica: formatar. Já notaram que formatar é uma palavra-grávida? Chamo assim as palavras que contém outra, como no caso a palavra "matar".
Pois é, a solução foi matar o sistema e reinstalá-lo. E isso foi feito de forma simples e fácil. A máquina não reclamou nem eu senti remorso, embora lamentasse a perda de alguns arquivos, porém nada comprometedor e vital para meus trabalhos.
Contudo fiquei imaginando uma época no futuro, quando as máquinas estiverem mais próximas do que é descrito no filme protagonizado por Harrison Ford. Formatar não será assim tão fácil!

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